O escotismo no município de Sumaré/SP surgiu em 1968 quando em um evento de aniversário da cidade algumas pessoas levantaram o desejo de abrir um Grupo Escoteiro. Sendo este nomeado como Grupo Escoteiro Sumaré. Infelizmente, apesar dos esforços, o Grupo funcionava informalmente e acabou se desfazendo com o tempo. Por não ter nenhuma documentação, o único registro de sua existência é fotográfico. O Grupo Escoteiro Yanomami 210/SP surgiu de fato no dia 2 de Dezembro de 1989 com a iniciativa de José Romão Carvalho e outros três chefes que trabalharam no antigo GE Sumaré. Na época foi oferecido um espaço da sede do Corpo de Bombeiros em Sumaré para atividades.
O Grupo Escoteiro Yanomami adotou lenço preto com detalhes em amarelo-ouro na qual continua até hoje, onde o preto simboliza o luto pela morte dos índios e o amarelo ouro pelas riquezas naturais. O homem branco na época da fundação do Grupo Escoteiro Yanomami, invadiram as terras indígenas para garimpar o ouro e por este motivo morreram muitos índios.
Em 16 de dezembro de 1989, houve o primeiro bivaque com clima de Confraternização de Natal na Mata do Coelho Veloz com o Grupo Escoteiro Nambikwara de Americana.
No dia 17 de junho de 1990 o Grupo Escoteiro Yanomami organizou o Primeiro Festival da Canção Escoteira, onde fomos vencedores com a música Terra, Mar e Ar os participantes comentam com muito saudosismo.
Houve uma nova mudança de sede de atividades para o CEAV – Centro Educacional Ambiental Vivenciado que fica EMPG “José de Anchieta”.
E no inicio do ano de 2000, fomos para o Centro Esportivo, um local inóspito para fazer Escotismo, pois era um estacionamento com pedras e com pouquíssimas arvores.
Então retornamos novamente para o CEAV onde estamos até hoje
Yanomami é uma homenagem à tribo indígena de mesmo nome que possuía um grande potencial mineral em seu território, o que cumulou em um movimento de invasão garimpeira, uma verdadeira corrida do ouro. Esta exploração resultou, inclusive, na morte de índios.
Baseado na história dessa tribo, o lenço do grupo é preto, em razão do luto aos índios mortos, com duas fitas douradas que representam o tesouro do território. Anos mais tarde, um escotista anotou sinais de pistas nas fitas do lenço durante uma atividade e a agradável estética fez com que até hoje os lenços sejam bordados com estes símbolos.
Em 2009 deixou de ser o único grupo escoteiro do município, apadrinhando o Grupo Escoteiro Quilombo.
As ações com a comunidade buscam abranger toda cidade, constantemente existe a procura por parcerias com a prefeitura e os projetos realizados tentam atingir regiões mais necessitadas. Infelizmente é notável que, ainda, o grupo mais procura por ações do que a cidade procura nossa ajuda.